A Associação Filantrópica de Marília homenageou uma das pioneiras do
voluntariado em Marília, Maria Crescione Giometti, hoje com 98 anos. A
lavanderia industrial da entidade, que representou um investimento de
aproximadamente cem mil reais, recebeu seu nome. A cerimônia para o descerramento
da placa foi realizada ontem.
Maria Giometti foi fundadora da Maternidade Gota de Leite e da Mansão
Ismael, pertencendo ainda ao grupo espírita que deu origem às demais
instituições vinculadas à doutrina, como HEM (Hospital Espírita de Marília),
Lar de Meninas Amélie Boudet, Colégio Bezerra de Menezes e a própria
Associação Filantrópica, que é de 1942.
“Por essa entidade já passaram muitas crianças. Hoje homens feitos,
chefes de família. A Filantrópica é parte muito importante da história da
cidade”, disse a voluntária, que fez uma oração pedindo proteção a casa. Ela
também elogiou os pais do vice-presidente, Luiz Carlos Laraya: Luiz e
Lectícia Laraya, que também pertencem ao grupo de voluntários espíritas
pioneiros de Marília, tendo fundado a própria Filantrópica.
Maria Crescione Giometti compareceu à cerimônia de descerramento da
placa com seu nome na companhia de duas dos seus sete filhos, dos quais cinco
vivem em Marília. A voluntária dedicou sua vida às causas sociais e agradece
a Deus a vida plena, sem adoecimentos, até recentemente. Hoje, apesar da
debilidade física e da idade avançada, ela permanece atuante e é presenteada
com sua lucidez intacta. “Acho que não fiz quase nada. Deveria ter feito
mais, aproveitado melhor meu tempo. Hoje não posso mais fazer muita coisa,
mas ainda procuro participar das atividades sociais”, disse.
A lavanderia que leva o nome de Maria Giometti representou um
investimento de quase cem mil, sendo que R$ 40 mil foram conseguidos junto ao
governo do Estado, por intermédio do senador Aloysio Nunes. “Com os R$ 40 mil
de recurso estadual conseguimos comprar o maquinário: lavadora, centrífuga,
secadora e calandra, que passa as peças”, informou o vice-presidente.
A construção do espaço foi custeada pela própria Filantrópica, por
meio de eventos sociais, doações espontâneas e parcerias. A lavanderia
industrial está em uso já há quase dois anos, mas em função do adoecimento de
Maria Giometti, que a deixou afastada das atividades por meses, a cerimônia
de inauguração foi adiada.
A Associação Filantrópica abriga crianças do sexo masculino
encaminhadas pelo poder judiciário. Os meninos permanecem na entidade até
voltar para casa ou atingir a maioridade. Eles foram retirados da guarda dos
pais ou responsáveis por estarem em situação de risco, violência ou abandono.
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Boa tarde,gostaria de deixar meu agradecimento para a instituição,eu fui uma de muitas crianças aí interna,morei ai até o ano 1982,ai voltei para são Paulo,onde moro até hoje,chequei a levar minha esposa e filhas para conhecer a história do colégio onde fui criado pela Dona Elvira e sr Sebastião,sr rainerri,ate trabalhei no rainerri fábrica de macarrão,faz anos que não vou aí devido o trabalho e a vida corrida na cidade grande,mas tenho muita saudades daí,aguardo notícias se possível,grato ass Ismael nogueira filho
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