ASSOCIAÇÃO FILANTRÓPICA DE MARÍLIA: A
SOLIDARIEDADE QUE TRANSFORMA MENINOS EM CIDADÃOS
O administrador de empresas aposentado Luiz Carlos
Laraya é o atual presidente da instituição que completará 68 anos de fundação,
no próximo dia 30 de outubro. À frente de dezenas de apoiadores e voluntários,
ele faz questão de agradecer “o coração nobre da população que sempre nos
ajuda”.
As
dificuldades são inúmeras, a começar pelas subvenções: R$ 1.000,00 por mês do
governo do Estado e R$ 1.600,00 mensais do governo federal. A Prefeitura de
Marília colabora com o salário de quatro funcionários e parte dos alimentos.
Para a conta fechar no fim do mês, a entidade realiza promoções e bazares nos
dois primeiros sábados do mês, além de receber ajuda financeira dos
mantenedores.
Há alguns anos,
aproveitando uma iniciativa do ex-vereador e presidente da Câmara Municipal,
Walter Cavina (PSDB), a Filantrópica obteve gratuidade na conta de água
fornecida pelo Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília) porque abriga
crianças. Coincidências da vida, o último ex-diretor do Daem, Antônio Carlos
Vieira (Sojinha), foi interno na entidade “por uns 10 anos”, revelou o
presidente. Sojinha formou-se em Direito.
Para Laraya, apesar das adversidades, o balanço tem sido positivo: “Tivemos muitas histórias de sucesso. Mas, também, algumas histórias de fracasso. Temos ex-internos que fizeram faculdade, casaram e formaram família, construíram brilhantes carreiras e se tornaram pessoas de bem”.
Ele contou que na última
edição do Japão Fest, no começo do ano, encontrou um rosto conhecido na
multidão. “Nós nos reconhecemos dos tempos da Filantrópica. Era um dos meninos
abrigados. Quando completou 18 anos e saiu, ele passou no concurso do Banco do Brasil,
fez carreira e hoje tem família e está aposentado”.
Encravada em uma área de
mais de 40 mil metros quadrados, a Associação Filantrópica tem instalações
simples, mas muito bem cuidadas. A limpeza é supervisionada de perto por Fátima
Mussi, um dos braços direitos do presidente que conta, também, com o apoio da
assistente social Juliana Rino e da psicóloga Dalva Maria Furlan. Ao total,
trabalham na entidade 14 funcionários: professores, cozinheiras, serventes,
faxineiras, babás noturnas, secretária, coordenadora, contador, auxiliar de
desenvolvimento escolar e uma fonoaudióloga voluntária, Sabrina Domingos.
A preocupação com o bem-estar dos meninos fica evidente no aparato de segurança: câmeras visíveis em vários ambientes e outras não perceptíveis permitem que os diretores possam acessar as imagens e visualizar o que acontece na entidade, remotamente, em tempo real. Por 35 dias as imagens ficam arquivadas.
A preocupação com o bem-estar dos meninos fica evidente no aparato de segurança: câmeras visíveis em vários ambientes e outras não perceptíveis permitem que os diretores possam acessar as imagens e visualizar o que acontece na entidade, remotamente, em tempo real. Por 35 dias as imagens ficam arquivadas.
A tecnologia é uma
importante aliada. No entanto, o amor e dedicação da equipe profissional são os
grandes responsáveis pelos bons resultados da Filantrópica na formação dos
meninos: “Ficamos muito felizes quando vemos que os adolescentes saíram daqui e
viraram cidadãos com os valores que receberam”, afirmou a assistente social
Juliana Rino.
REFORMA
Graças às doações da Flex
Imóveis e da indústria Carino está sendo substituído o grande portão de acesso
à entidade. “Os menores estão sob nossa responsabilidade e, assim, temos que
oferecer toda segurança a começar pela entrada”, explicou Laraya.
VOLUNTARIADO
Neste mês, o bazar vai
acontecer, novamente, no próximo sábado e os clientes podem escolher tudo com
calma num ambiente acolhedor e bem organizado: “Os preços são baixos, de um ou
dois reais para roupas, em média, porque nosso público é de baixa renda. Assim,
eles nos ajudam a manter a Filantrópica e nós os ajudamos com os produtos de
boa qualidade do bazar”, assinalou Rosa.
E a lista de necessidades não para de crescer: instalação do forro das casinhas que abrigam o bazar; material para limpeza da piscina onde são desenvolvidas atividades esportivas e de recreação, manutenção da horta, reforma da quadra de areia e construção de um playground para os pequenos, entre outros.
E a lista de necessidades não para de crescer: instalação do forro das casinhas que abrigam o bazar; material para limpeza da piscina onde são desenvolvidas atividades esportivas e de recreação, manutenção da horta, reforma da quadra de areia e construção de um playground para os pequenos, entre outros.
Para quem
quiser conhecer e puder ajudar: a entidade está localizada à Rua Adolfo Pinto,
nº 330, bairro São Paulo (próximo ao Tauste Norte), telefone (14) 34335057 e
e-mail: filantropicamarilia@ig.com.br.
Matéria extraída do blog: http://mariliasustentavel.blogspot.com.br/2010/10/associacao-filantropica-demarilia.html
Agradecemos a Celinha Ribeiro pela excelente matéria
Um dia espero visitar ,hoje tenho 40anos fui morador na minha infância, resido em São José sc
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